No último post falamos da rede social do Google, o Google Plus. Agora desmistificaremos 6 mitos sobre uma das ferramentas mais antigas da internet, e que continua com uma grande usabilidade, principalmente no meio empresarial, o E-mail.
A morte do E-mail Marketing já foi decretada diversas vezes. Alguns diziam que ele seria substituído pelas mídias sociais; outros diziam que as pessoas estavam recebendo tantos e-mails que parariam de lê-los. E de fato, de alguns anos para cá, o E-mail Marketing vem figurando longe da lista dos assuntos mais badalados do Marketing Digital, contudo ele ainda possue uma boa resposta e continua dando resultado, devido ao fato de as empresas não abandonarem os e-mails, justamente pelo ar comprobatório que ele possui.
Ainda hoje, esse tipo de ação possui características únicas e bastante valiosas. É um canal que está mais vivo do que nunca, com tecnologia muito mais aprimorada comparado ao passado.
Sendo assim, separamos nesse post 6 mitos sobre e-mail marketing que você deveria deixar para trás sempre que pensar sobre o assunto. Continue lendo e você verá os seguintes mitos:
- E-mail Marketing não funciona
- Ninguém mais lê e-mail
- O objetivo do e-mail é vender
- Mandar e-mail para toda a base vai trazer mais resultado
- Fiz todas as configurações de e-mail, agora eles não irão mais para a caixa de spam
- O e-mail é importante para minha empresa, preciso mandar todos os dias
- Por onde começar na utilização E-mail Marketing
Sumário
Mito #1: E-mail Marketing não funciona
Esta é uma frase que já ouvimos de muitas empresas em diferentes segmentos. Por ser um canal relativamente antigo comparado a outros como mídias sociais e SEO, é comum encontrarmos empresas que já tiveram algum tipo de experiência com E-mail Marketing.
Olhando o problema mais a fundo, vemos que, nesses casos, a culpa não é do canal e-mail, e sim de como era aplicada a estratégia. Muitas dessas empresas não faziam da forma correta e, por isso, apresentavam métricas bem baixas, o que levou a um certo trauma e perda de credibilidade sobre a eficácia do E-mail Marketing.
Dentre as más práticas, três ainda hoje são bem recorrentes:
Compra de lista de e-mails: Dentre diversas desvantagens da compra de lista, duas são as piores, a qualidade dessas listas sempre será baixa (endereços inválidos e que não se encaixam no seu público-alvo) e, ao enviar um e-mail para essas pessoas que não optaram por receber seus e-mails, sua empresa será vista como spammer, fazendo você perder credibilidade no mercado.
Falta de segmentação: Segmentar a base antes do envio é essencial para conseguir entregar a campanha para quem de fato quer receber. Enviar e-mail para toda a base faz com que algumas pessoas recebam um e-mail que não interessa a elas.
Muitos e-mails: Isso leva a algo que chamamos de unsubscribe emocional, que é quando uma pessoa, não querendo mais receber e-mails, simplesmente para de abri-los em vez de se descadastrar da lista.
Mito #2: Ninguém mais lê e-mail
Vamos dar um passo para trás: todos possuem um e-mail. Para criar uma conta em uma loja virtual, você precisou dar seu e-mail em troca, assim como para cadastros em qualquer site, serviço e aplicativo e até mesmo para criar uma conta no Facebook, por exemplo. Você precisa de um e-mail válido.
É claro que existe uma diferença entre termos um e-mail e lermos tudo o que recebemos. O grande ponto aqui é se eu conheço o remetente e sei que seu conteúdo é de qualidade (irá me trazer algo de valor), com certeza irei engajar.
É isso que faz você olhar para uma caixa de entrada cheia e escolher o que vai abrir.
Além disso, não é difícil encontrar casos de empresas, em diferentes setores, que produzem bons conteúdos, seguem as boas práticas de e-mail e atingem taxas de abertura de 50-60%.
Mito #3: O objetivo do e-mail é vender
Outro caso que vemos com frequência é o de empresas que possuem um mindset de que o objetivo do E-mail Marketing é gerar venda.
Em determinados casos sim, o e-mail é um poderoso canal de vendas com um ROI sensivelmente maior que o de outros canais de Marketing Digital.
Porém esse não é o caso de grande parte das empresas, principalmente as que possuem venda complexa.
Sendo assim, devemos tratar o e-mail como um canal de relacionamento onde toda a estratégia estará focada em fazer os Leads avançarem na jornada de compra, principalmente através de conteúdo de qualidade.
Um exemplo de e-mail que é bastante utilizado, gera valor e não deixa de oferecer produtos é a newsletter.
Nela você pode incluir ofertas que englobam todas as etapas da jornada de compra, incluindo produtos.
Muitos serviços de e-mail ainda permitem criar uma segmentação para identificar Leads que clicaram em determinada oferta, ou seja, se alguém clicar em um link de produto ou serviço, você pode usar isso como critério de priorização na hora de abordar contatos para a venda.
Mito #4: Mandar e-mail para toda a base vai trazer mais resultado
Dentro de uma base existem diversos perfis de pessoas ocupando diferentes cargos em diferentes empresas.
Pensar que uma campanha enviada para toda a base irá amplificar seus resultados é o mesmo que dizer que ofertar produtos femininos para homens (e vice-versa) irá trazer bons resultados.
Um exemplo é parar de enviar e-mails para quem não realizava uma conversão (download de material) há bastante tempo. Outra seria segmentar os envios com diferentes critérios.
Mito #5: Fiz todas as configurações de e-mail, agora eles não irão mais para a caixa de spam
Algumas configurações, como SPF e DKIM, são essenciais para uma estratégia de E-mail Marketing, mas não são garantias de que seus e-mails chegarão sempre à caixa de entrada.
Na prática, elas servem para dizer aos serviços de e-mail que “é você” quem está mandando o e-mail.
Por exemplo, pense no seguinte caso: qualquer um poderia entrar em um serviço de E-mail Marketing e criar uma campanha assinada como tim.cook@apple.com. Não seria o Tim Cook enviando um e-mail, e sim uma fraude.
Tendo essas configurações, os servidores de e-mail irão interpretar que o remetente é real.
Sobre fazer os e-mails irem para a caixa de entrada, além das configurações, diversos outros fatores influenciam, tais como o conteúdo do e-mail, HTML, engajamento prévio do destinatário com seus e-mails, etc.
Mito #6: O e-mail é importante para minha empresa, preciso mandar todos os dias
Isso é algo que revela a grande dependência de algumas empresas pelo canal e-mail.
Assim com em investimentos financeiros, apostar todas as suas fichas em apenas uma linha é um risco bem grande, pois, caso haja algum problema, a perda será grande.
Com canais de marketing – e aqui não falamos apenas de e-mail – acontece a mesma coisa. Se, de uma hora para outra, um canal deixa de funcionar, toda a estratégia de Marketing Digital pode ser comprometida.
No caso de enviar e-mail com frequência muito alta, cria-se um outro problema, que é o próprio cansaço da base. Mesmo com conteúdo de qualidade, dificilmente uma pessoa vai querer acompanhar todos os dias.
Por exemplo, o e-mail abaixo foi recebido por um cliente:
Isso revelou algo interessante, que provavelmente muitas pessoas estavam pensando dessa forma e não se manifestaram. Simplesmente pararam de abrir os e-mails (lembra do unsubscribe emocional?).
Neste caso, o bom senso e o teste contam muito. Envie e-mails na medida certa, de forma segmentada, meça os resultados e colha feedback em relação à estratégia.
Por onde começar na utilização E-mail Marketing
Após desmistificar os fatos inverídicos desse post, cabe agora a você desenvolver uma estratégia eficaz de envio de E-mail Marketing para sua base de Leads ou clientes.
Se você busca por dicas de E-mail Marketing, recomendamos a leitura da nossa outra matéria com dicas sobre como criar campanhas de e-mail marketing de sucesso.
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